O preto e o branco

02/06/2021

O que é o preto e o branco?

Todos conhecemos as sete típicas cores do arco-íris, também sabemos que todas as cores que vemos não passam da mistura de três cores, as primarias: Azul, Amarelo e Vermelho. Mas nenhuma mistura entre as primarias resulta no preto e no branco, e eles também não estão no arco-íris, portanto de onde vem esses dois?

O espectro visível

Primeiro Vejamos como foi descoberto o espectro visível, sim toda a parte da luz que nós vemos:
Newton estudou o fenômeno da difração, que consiste na decomposição da luz solar quando atravessa um prisma de vidro, de base triangular.
Ao observar a passagem da luz solar, ele percebeu que a luz se decompunha em diversas cores, que variam do tom violeta ao vermelho, deu ao feixe de luz o nome de espectro (ele não sabia que tinha descoberto apenas a fração visível do espectro eletromagnético, o espectro visível da luz).

As "cores" preta e branca

Porém nesse espectro não havia as "cores" preta e branca, por quê? Elas não são cores, e sim a ausência e totalidade delas, por isso "cores" (entre aspas), elas são convenientemente chamados assim, mas significam na verdade eventos de ausência de reflexão, e reflexão total.
O preto é a total ausência de cor, ou zero reflexão, ele absorve todas as cores que incidem nele e não reflete nenhuma. Por exemplo o buraco negro, não há reflexão de luz alguma, pois nem ela é capaz de escapar de seu campo gravitacional, por isso ele é preto.
Já o branco por sua vez é a reflexão de todas as cores, O que foi exemplificado (metaforicamente) por Newton com o "Disco de Newton" que se trata das 7 cores em um disco em alta rotação, tão alta que nossos olhos passam a misturá-las e vemos branco, não passa de uma ilusão de ótica, mas representa bem o que ele quis dizer.

Portanto a teoria de que é melhor utilizar camisetas brancas, ao invés de pretas, em dias quentes possui embasamento, talvez isso seja uma mensagem, para pararmos de olhar torto para nossa mãe, e escutar de vez em quando, mas só de vez em quando, é claro.

Autor do artigo
Pedro Mariano dos Santos